Filipa Larangeira Carvalho
Ser mais. Fazer menos.
Depois de um ano que nos abalou as certezas é premente reavaliarmos as nossas prioridades daqui para a frente.
Questionar é sem dúvida uma das melhor formas de aprendemos e desenvolvermos uma das competências do futuro: o #pensamentocrítico.
Ontem falava com uma excelente profissional do Instituto de #emprego que me contava que o desemprego feminino é superior ao masculino e que muitas dessas mulheres não conseguem comparecer às formações profissionais devido aos dependentes a cargo.
Por outro lado, estudos revelam o aumento do #burnout em mulheres.
Ora, se a família é o núcleo da sociedade, o que será de uma sociedade em que a mulher não tem possibilidade de se desenvolver física, mental e emocionalmente? E que impacto terá na sua família?
E porque a solução parte sempre de nós, como mulher escolhi deitar ao chão a toalha da exigência pessoal e abandonar o jogo da desumanização.
Renunciei à competição e estabeleci alianças. Deixei de querer fazer tudo sozinha e estou cada vez mais confortável com isso.
Limpei a agenda para estar mais perto dos que amo e do que gosto verdadeiramente de fazer. Já não "ando a mil" e ainda bem.
De Wonder Woman a Wonder Human.
É nesse regresso à Humanidade que me devolvo o #bemestar depois deste ano que me realinhou a direcção.